Sábado estávamos eu, Dione e Gui ali na calçada conversando sobre como a gente tem saudade de quando a gente era pequeno e brincava/corria debaixo de chuva ou de sol forte a tarde inteira. E o Marinho só escutando.
Nada importava mais do que estar junto de todo mundo sorrindo ou brigando, perdendo ou ganhando. Não tínhamos grandes preocupações. Não gostávamos - e nem precisávamos! - dormir cedo. Corríamos a tarde toda e nossas costas não doíam, as cãimbras demoravam pra incomodar, NÉ GUI. Ah, que saudade.
Depois conhecemos outras pessoas, seguimos outros caminhos e as coisas eram "oi", "bom dia", "e aí, como anda a vida?". E aquela quadra cheia de risos e gritos foi ficando vazia, esquecida.
E então, algum tempo depois, ali estávamos. Sentados na calçada com o olhar perdido em grande parte da nossa feliz infância. E fotos. E memórias.
Rimos. "Ainda bem que a gente mudou muito!". "Nossa, todo mundo era muito feio". "Olha eu, que gordo!". "Se liga só na minha orelha imensa!". "Olha só como a gente foi feliz". Como a gente foi feliz!
E por esses dias bateu saudade. De brigar por um gol roubado. De se revoltar por ser o/a pior jogador/jogadora. De correr atrás de quem estivesse fazendo aniversário. De rir junto, irritar, dos silêncios e dos gritos histéricos de raiva quando alguém do seu time fazia algo errado.
E esse post eu faço questão de dedicar à Taís, à Andressa, ao Guilherme, à Nathália, ao Gustavo. E também ao Elder, à Dione, às Alines. Sem esquecer do Rafael, do Leandro, e até da Marcela. Do Ricardo, do Bruno, do Lucas, da Mariana, do Marcos. Nem do Thyron, nem do Marcel, nem do Caio, do Galleno ou do Mateus e do Michel. Mesmo que nem todos vocês leiam, de alguma forma vocês fizeram parte disso. Então, obrigada pelas brigas e pelos sorrisos que me fazem ter lembranças.