segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pensa rápido. (Não)

Quando a gente se mete em uma situação que nos deixa sem respostas na hora, logo em seguida a gente arranja o que falar. E espera pra acontecer de novo, com a maior ansiedade, e nada.

Quando as respostas chegam, as oportunidades sentem o clima pesar e resolvem ir pra casa. Pelo menos comigo é assim. E, pode ter certeza, isso me deixa com uma raiva de mim mesma que é quase inexplicável. Depois me custa deixar isso sair da minha mente e é uma coisa, tipo "tá vendo, lerda? Se fosse um pouquinho mais ligeira". É até engraçado.

É, né. Essas coisas acontecem. Sem pesares, ok.

Quanto tempo?

Eu tento entender, mas eu sei que ficar na minha é melhor, embora não seja uma solução imediata, que amenize todos os problemas e, principalmente, todas as dúvidas.

Pode não ser fácil, mas é o melhor. Disso eu tenho a plena certeza.
Deixar tudo como está é o certo a fazer quando se tem medo de errar? Talvez. Embora digam que se não arriscarmos não saberemos, eu escolho meu talvez. E ele vai ficar comigo até eu dizer adeus ao medo do tentar, do falhar. E quanto tempo vai durar?

Recordar.

Sábado estávamos eu, Dione e Gui ali na calçada conversando sobre como a gente tem saudade de quando a gente era pequeno e brincava/corria debaixo de chuva ou de sol forte a tarde inteira. E o Marinho só escutando.
Nada importava mais do que estar junto de todo mundo sorrindo ou brigando, perdendo ou ganhando. Não tínhamos grandes preocupações. Não gostávamos - e nem precisávamos! - dormir cedo. Corríamos a tarde toda e nossas costas não doíam, as cãimbras demoravam pra incomodar, NÉ GUI. Ah, que saudade.
Depois conhecemos outras pessoas, seguimos outros caminhos e as coisas eram "oi", "bom dia", "e aí, como anda a vida?". E aquela quadra cheia de risos e gritos foi ficando vazia, esquecida.

E então, algum tempo depois, ali estávamos. Sentados na calçada com o olhar perdido em grande parte da nossa feliz infância. E fotos. E memórias.

Rimos. "Ainda bem que a gente mudou muito!". "Nossa, todo mundo era muito feio". "Olha eu, que gordo!". "Se liga só na minha orelha imensa!". "Olha só como a gente foi feliz". Como a gente foi feliz!
E por esses dias bateu saudade. De brigar por um gol roubado. De se revoltar por ser o/a pior jogador/jogadora. De correr atrás de quem estivesse fazendo aniversário. De rir junto, irritar, dos silêncios e dos gritos histéricos de raiva quando alguém do seu time fazia algo errado.

E esse post eu faço questão de dedicar à Taís, à Andressa, ao Guilherme, à Nathália, ao Gustavo. E também ao Elder, à Dione, às Alines. Sem esquecer do Rafael, do Leandro, e até da Marcela. Do Ricardo, do Bruno, do Lucas, da Mariana, do Marcos. Nem do Thyron, nem do Marcel, nem do Caio, do Galleno ou do Mateus e do Michel. Mesmo que nem todos vocês leiam, de alguma forma vocês fizeram parte disso. Então, obrigada pelas brigas e pelos sorrisos que me fazem ter lembranças.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Nothing Is Bigger Than Love"

Todos temos cicatrizes, tão grande quanto nós. Uma marca para a dor que escondemos dentro de nós.
Todos têm medo de que alguém saiba.
Você mantém isso aí dentro e é assim que as coisas vão. Se você já ouviu um coração batendo, um ritmo para as canções que estamos com medo de cantar... Ninguém aqui está perfeitamente bem... Uma moldura delicada, um design frágil.
Se existe um buraco em seu coração, você tem que tampá-lo. É necessário coragem pra começar, mas agora é melhor do que nunca. Precisa de um empurrão e um encontrão e, às vezes, não é o suficiente. E é alarmante o quão rapidamente você pode esquecer que... Nada é maior que o amor.

Tudo que você precisa... Tudo que você precisa é amor.

Algumas pessoas mudam, outras simplesmente não mudarão. Você não pode pegar de volta as palavras que você deseja não ter dito, promessas quebradas. E amantes irão mentir.
Você levanta suas mãos e solta um suspiro, então sorria logo antes de cair e deite ao lado dessa bagunça e chame-a de consequência. Alguém diz que a vida é injusta, enquanto outro alguém está orando...

Ninguém vai me tirar do sério. Nada está me pondo pra baixo. Eu viro minha cabeça para a multidão, este amor é grande e é claro.

Isto é o carro na batida. Isto é a luz no flash. Isto são as respostas que você sabe, mas está com medo de perguntar.

Se existe um buraco em seu coração, você tem que tampá-lo. É necessário coragem pra começar, mas agora é melhor do que nunca. Precisa de um empurrão e um encontrão e, às vezes, não é o suficiente.

Eu simplesmente amei essa música e resolvi postar aqui. E porque me identifiquei também. É linda, sério.

sábado, 3 de julho de 2010

Adios, hermanos.

Depois de muito tempo sem postar, eu não poderia deixar de me pronunciar ao fato de que, um dia depois do Brasil ter sido eliminado da Copa por 2 x 1 pra Holanda, a Argentina fez o favor de me deixar alegre novamente perdendo de 4 x 0 pra Alemanha. Pois é, tá aí a Alemanha fazendo grandes coisas pela felicidade mundial. Até porque ninguém queria ver o Maradona correndo peladito, não é mesmo?


Adios. Mesmo.