Na verdade, tanto faz. As pessoas não enxergam da mesma forma o tempo todo. Sou desconfiada, divertida, caseira, distraída. E estressada. Gosto de rir, não sei dançar, odeio quando falam no meio do filme, não passo as tardes sem meu café ou um dia sem entrar na internet. Sou péssima com videogames. Sou uma garota comum, mas aprecio o que é diferente. E a ironia. Falar alto, brigar, inventar histórias e mentir pra agradar: não é comigo. Gosto do que é discreto, de respeito, da verdade que até pode machucar. Ouço a música de acordo com o meu humor. Tenho medos, arranjo coragem, corro; tenho planos, luto, deixo pra lá. Falo do que tenho vontade. Assumo: a melhor pessoa pra falar de mim, definitivamente, não sou eu.
"Às vezes parece que tudo já está escrito: o que será feito, o que será dito. Eu não tenho controle, eu só repito palavras que eu sei que queimam; e eu não faço nada, fico sem ação. Eu me sinto carregando o mundo... Eu tento nadar, mas eu só afundo."