domingo, 5 de setembro de 2010

Só mais um post.

Minha preguiça foi levada embora e o cansaço tomou seu lugar. Se antes eu tinha tempo de sobra e tinha preguiça de escrever, agora tenho vontade de escrever e não disponho de tempo pra isso. Parece triste. Por um lado, sim, é. Mas por outro, não ter tempo é até bom. Enfim, eu não sei nem do que ia falar mais. Não era de tempo. Enfim.

Vou deixar aqui alguma coisa pique "música do dia".


Tô com soninho, mimimi.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pensa rápido. (Não)

Quando a gente se mete em uma situação que nos deixa sem respostas na hora, logo em seguida a gente arranja o que falar. E espera pra acontecer de novo, com a maior ansiedade, e nada.

Quando as respostas chegam, as oportunidades sentem o clima pesar e resolvem ir pra casa. Pelo menos comigo é assim. E, pode ter certeza, isso me deixa com uma raiva de mim mesma que é quase inexplicável. Depois me custa deixar isso sair da minha mente e é uma coisa, tipo "tá vendo, lerda? Se fosse um pouquinho mais ligeira". É até engraçado.

É, né. Essas coisas acontecem. Sem pesares, ok.

Quanto tempo?

Eu tento entender, mas eu sei que ficar na minha é melhor, embora não seja uma solução imediata, que amenize todos os problemas e, principalmente, todas as dúvidas.

Pode não ser fácil, mas é o melhor. Disso eu tenho a plena certeza.
Deixar tudo como está é o certo a fazer quando se tem medo de errar? Talvez. Embora digam que se não arriscarmos não saberemos, eu escolho meu talvez. E ele vai ficar comigo até eu dizer adeus ao medo do tentar, do falhar. E quanto tempo vai durar?

Recordar.

Sábado estávamos eu, Dione e Gui ali na calçada conversando sobre como a gente tem saudade de quando a gente era pequeno e brincava/corria debaixo de chuva ou de sol forte a tarde inteira. E o Marinho só escutando.
Nada importava mais do que estar junto de todo mundo sorrindo ou brigando, perdendo ou ganhando. Não tínhamos grandes preocupações. Não gostávamos - e nem precisávamos! - dormir cedo. Corríamos a tarde toda e nossas costas não doíam, as cãimbras demoravam pra incomodar, NÉ GUI. Ah, que saudade.
Depois conhecemos outras pessoas, seguimos outros caminhos e as coisas eram "oi", "bom dia", "e aí, como anda a vida?". E aquela quadra cheia de risos e gritos foi ficando vazia, esquecida.

E então, algum tempo depois, ali estávamos. Sentados na calçada com o olhar perdido em grande parte da nossa feliz infância. E fotos. E memórias.

Rimos. "Ainda bem que a gente mudou muito!". "Nossa, todo mundo era muito feio". "Olha eu, que gordo!". "Se liga só na minha orelha imensa!". "Olha só como a gente foi feliz". Como a gente foi feliz!
E por esses dias bateu saudade. De brigar por um gol roubado. De se revoltar por ser o/a pior jogador/jogadora. De correr atrás de quem estivesse fazendo aniversário. De rir junto, irritar, dos silêncios e dos gritos histéricos de raiva quando alguém do seu time fazia algo errado.

E esse post eu faço questão de dedicar à Taís, à Andressa, ao Guilherme, à Nathália, ao Gustavo. E também ao Elder, à Dione, às Alines. Sem esquecer do Rafael, do Leandro, e até da Marcela. Do Ricardo, do Bruno, do Lucas, da Mariana, do Marcos. Nem do Thyron, nem do Marcel, nem do Caio, do Galleno ou do Mateus e do Michel. Mesmo que nem todos vocês leiam, de alguma forma vocês fizeram parte disso. Então, obrigada pelas brigas e pelos sorrisos que me fazem ter lembranças.